Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na última segunda-feira (2/10), referentes ao mês de agosto, mostram que Minas Gerais segue no caminho da ampliação dos postos de trabalho formais. O saldo do mês de referência foi de 15.237 empregos com carteira assinada criados, o que eleva o número positivo ao longo de 2023 para 171.349. Este foi o sétimo mês consecutivo em que os números foram favoráveis aos trabalhadores mineiros.
De acordo com os dados do novo Caged, Minas acumulou 233.002 admissões contra 217.765 desligamentos no período. No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o quarto com maior quantidade de empregos gerados, atrás somente de São Paulo (65.462) e Rio de Janeiro (18.992). Apesar disso, Minas é o segundo estado com maior estoque de empregos (4.642.571) do país, ou seja, com maior quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado. A liderança pertence a São Paulo.
“O bom desempenho demonstra estabilidade econômica, resultado de estratégias adotadas pelo Governo do Estado, como investimentos na infraestrutura, incentivos fiscais e qualificação profissional, o que resulta no crescimento da economia, algo que impulsiona a geração de empregos. Este bom desempenho é uma notícia positiva não só para o estado, mas também para o país”, garantiu Iolanda Benfica Blaso, analista de políticas públicas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG).
Numa análise por setor econômico, o melhor desempenho ficou com Serviços, que gerou 12.544 novos postos, seguido por Comércio (4.337), Indústria (3.836) e Construção (1.072). Já a Agropecuária apresentou saldo negativo de 6.552 em agosto.
Sobre o perfil dos empregados em Minas, nota-se maior número de contratações para homens de 18 a 24 anos, com Ensino Médio completo.
Brasil
Sobre dados relacionados a todo país, a economia brasileira gerou 220,84 mil empregos com carteira assinada em agosto deste ano. Ao todo, segundo o Governo Fderal, foram registradas 2,099 milhões de contratações contra 1,878 milhão de demissões.
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.037,90, o que representa uma alta real (descontada a inflação) em relação a julho de 2023 (R$ 2.036,63).