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Primeiro encontro do Projeto Arandu reúne dezenas de associados

“Governança corporativa em empresas familiares”. Este foi o tema do primeiro encontro do Projeto Arandu,  uma iniciativa da Aciub em parceria com a empresa Ser Humano e a Sankhya, que aconteceu na última segunda (04). O encontro contou com a participação de dezenas de executivos associados, do presidente da Associação, Paulo Romes Junqueira, do vice-presidente da entidade, Fábio Túlio Felippe e diretores da Aciub. 

Paulo Romes Junqueira realizou a abertura da palestra e falou sobre os objetivos da nova iniciativa. “O projeto tem como finalidade principal levar conhecimento à empreendedores por meio de palestras com profissionais renomados”, compartilhou ele, agradecendo a participação de todos. 

O CEO da Sankhya e diretor da Aciub, Felipe Calixto, também agradeceu a oportunidade de integrar o projeto e falou sobre a importância da iniciativa. “Para nós é um prazer trabalhar um tema tão relevante como governança corporativa, que tem tudo haver com o que trabalhamos no dia a dia, e tenho certeza que pode agregar valor às empresas de todos os participantes. A beleza desse projeto é estar atraindo empresários para debater temas de altíssima relevância para os nossos negócios”, reforçou ele. 

O palestrante da noite foi o presidente da Ser Humano Consult, empresa de consultoria focada em gestão de pessoas e governança corporativa, Cícero Penha. O especialista iniciou a palestra reforçando que governança corporativa não está relacionada ao tamanho da empresa, sendo muito importante para empreendimentos de todos os portes. Cícero também explicou o que seria essa governança. “É um conjunto de práticas, processos e regras que uma empresa desenvolve para disciplinar as tomadas de decisões”, pontuou ele.

Além disso, o especialista também explicou que um dos principais objetivos desta governança corporativa é estabelecer regras para os sócios e também para a família empresária, para que os membros da família possam ou não trabalhar na empresa, assim como facilitar o processo de sucessão na liderança. “Tudo isso serve para que a empresa seja longeva e possa se perpetuar ao longo do tempo”, explicou Cícero.

Confira alguns dados apresentados pelo especialista durante o encontro:

  • 90% das empresas brasileiras são familiares; 
  • Esses empreendimentos representam cerca de 65% do Produto Interno Bruto; 
  • São negócios responsáveis por empregar 75% dos trabalhadores no país.
  • 70% dessas empresas encerram suas atividades após a morte do fundador.

*Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Sebrae

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