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O impacto negativo do estresse nas organizações

Com o aumento da competitividade e o panorama de recessão econômica, as empresas, na tentativa de continuarem a crescer e sendo lucrativas, acabam colocando pressão nos colaboradores, o que faz com que o estresse emocional seja uma constante nos locais de trabalho.

A elevação da carga horária e o acúmulo de funções também são atitudes amplamente praticadas por empresas de todo o mundo e que contribuem para o aumento do estresse e tensão no ambiente do trabalho.

Quem nunca ouviu alguém falar a seguinte frase: “Eu vivo para o trabalho”? Certamente essa pessoa está cansada e possui uma grande carga de tensão e estresse decorrente do trabalho. Dessa forma, é muito provável que haja uma perda grande em produtividade e na perfeição na execução de funções.

Isso se explica, contudo, quando diversas pesquisas apontam que o estresse no ambiente de trabalho é prejudicial tanto para o empregador quando para os colaboradores.

No Brasil, estima-se que 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) é perdido com despesas relacionadas aos males do estresse no ambiente corporativo isso se deve ao elevado número de colaboradores que se sentem estressados e sob pressão em seus trabalhos.

Os custos que o estresse causa estão relacionados ao tratamento e controle de doenças que surgem ou são agravadas com a elevada tensão na saúde dos colaboradores. Dentre essas doenças, as mais comuns são: a hipertensão, fadiga crônica, gastrite, depressão, doenças cardiovasculares e entre outras.

Estas doenças causadas pelo estresse, ocorrem, pois, a elevada carga de tensão no ambiente de trabalho afeta as funções fisiológicas. Ao se sentir ameaçado, o corpo reage liberando hormônios, a pressão arterial e a frequência cardíaca aumentam bobeando sangue aos músculos e o sistema imunológico diminui sua ação, deixando o corpo mais sensível à doenças causadas por vírus e bactérias.

Essas situações além de comprometer a vida pessoal do profissional, refletem de forma drástica na queda da produtividade, atrasos na entrega de trabalhos, desentendimentos entre empregados e com os gestores, erros, acidentes de trabalho, elevam o índice turnover e a possibilidade de ações trabalhistas.

Com isso, concluímos que é preciso humanizar as relações trabalhistas, tanto para o bem do colaborador quanto da empresa.

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