Com objetivo de impulsionar os núcleos já criados por meio do Empreender e que estejam em fase de autossutentabilidade, o programa lança, este ano, mais uma etapa: o Empreender Competitivo 2017-2019. Os projetos participantes serão avaliados pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e pelo Sebrae. As melhores ações serão premiadas com recursos destinados ao desenvolvimento das atividades definidas pelos empresários.
Neste ano, o Empreender Competitivo aceitará a participação de dois tipos de projetos: individual e estadual. O primeiro se assemelha aos editais anteriores, em que o núcleo setorial, por meio da ACE, apresenta uma proposta. Já na segunda opção, a federação ou um conjunto de núcleos apresenta um único projeto, mais abrangente.
De acordo com o coordenador nacional do Programa Empreender e coordenador executivo da CACB, Carlos Rezende, a iniciativa para participar do Empreender Competitivo deve partir dos próprios gestores. “Se o empresário tem um conjunto de ações planejadas e necessita de apoio financeiro para executá-las, deve apresentar sua proposta, por meio da Associação Comercial ou Federação à qual está vinculado. Assim, a proposta será avaliada”, explica.
O Empreender Competitivo já teve sucesso com edições anteriores. Em 2005, o programa aplicou mais de R$30 milhões em recursos que beneficiaram 1400 empresas em 96 projetos localizados em todas as regiões do país. Além disso, os projetos alcançaram pelo menos um dos resultados previstos, e alguns empreendimentos tiveram um aumento de 30% no faturamento total.
Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia – Aciub, Fábio Pergher, o Empreender Competitivo incentiva o desenvolvimento e oferece ótima oportunidade para o crescimento empresarial da região. “Esta é uma iniciativa muito e sabemos de seu efeito positivo para os núcleos do Programa Empreender em seus segmentos. Além disso, entendemos que o Empreender Competitivo também incentiva a busca de desafios para os empresários, que estão cada vez mais preocupados em inovar e criar estratégias conjuntas para atender os consumidores, sempre de olhos nas mudanças de perfil que são constante”, afirma o presidente.
Essa também é a percepção do Sebrae, parceira no convênio. A diretora técnica Heloisa Menezes destaca: “O objetivo desta etapa é inserir os pequenos negócios em um novo contexto, no qual o consumidor quer soluções personalizadas, o que exige maior atuação em rede”.
Para participar, é necessário que o núcleo setorial tenha ao menos 18 meses de atuação e as iniciativas serão acompanhadas por técnicos e especialistas do sistema. O previsto é o aporte de R$200 mil por projeto, incluindo os investimentos feitos por empresários e entidades beneficiadas.