Na última segunda-feira, 27 de junho, representantes de diversas instituições do terceiro setor de Uberlândia se reuniram na sede da Aciub para conhecerem melhor o Programa Empreender, que apoia núcleos setoriais com o objetivo de contribuir no desenvolvimento e nas atividades dos participantes. A reunião foi comandada pelo vice-presidente da Aciub, Fábio Túlio Felippe, e também contou com a participação do presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Uberlândia (CMDCA) e da Icasu, Antônio Naves, do promotor de Justiça da Vara da Infância, Epaminondas da Costa, e de diretores da Associação.
Janayne Nunes, gestora de projetos da Aciub, comandou a apresentação do Programa Empreender, reforçando os objetivos da iniciativa, as ações de capacitação que são promovidas e as metodologias utilizadas, assim como o impacto para os associados.
Além disso, um dos objetivos da Aciub é criar um núcleo para que os integrantes das instituições do terceiro setor troquem vivências e identifiquem o melhor caminho para o desenvolvimento de suas atividades. Durante a reunião, o vice-presidente Fábio Túlio comentou sobre este objetivo. “Para nós é muito importante ajudar as entidades a se prepararem para buscarem os recursos, pois são recursos públicos e a legislação possui uma série de exigência. Então é preciso saber requerer corretamente quando sai algum edital, submeter bons projetos e depois prestar contas, por isso queremos contribuir com a formação neste sentido”, explicou.
O Fundo da Criança e Adolescente é o órgão responsável por receber doações feitas por contribuintes na declaração do Imposto de Renda, e destinar as verbas a entidades do terceiro setor. O presidente do CMDCA, Antônio Naves, também reforçou a importância da capacitação dos representantes do setor no sentido de entender as formas de se conseguir esses recursos. “Hoje nós temos que nos capacitar e não buscar recursos apenas no Fundo da Criança e Adolescente, mas fora também”, pontuou. O convidado ainda complementou: “Nós temos que nos integrar, interagir entre nós. Porque o problema que eu tenho na Icasu, pode ser o seu também, e vice-versa. Precisamos trocar experiências, e se ajudarmos uns aos outros, iremos ficar fortes”, destacou Antônio.
Na oportunidade, Epaminondas da Costa também reforçou a necessidade da participação efetiva de representantes do terceiro setor e da comunidade em geral nas reuniões do CMDCA. “É preciso participar dessas reuniões para que essas pessoas possam também interferir nas políticas públicas e sociais voltadas a família, as crianças e adolescentes”, pontuou.