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Premend: entidades buscam soluções para redução de custos

Representantes de diferentes entidades se reuniram no dia 14 de julho na Aciub para debater sobre o Programa de Monitoramento de Efluentes Não Domésticos (Premend). Criado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) em 2007, a iniciativa utiliza diversos testes que analisam os resíduos não domésticos gerados por pessoas físicas e jurídicas e estabelece normas, custos, prazos e penalidades para esses usuários. Entretanto, os elevados valores dos procedimentos utilizados vêm aumentando o custo para as empresas, e por isso, uma parceria entre o setor produtivo e a universidade foi pensada.

Por convite da Fundação de Apoio Universitário (FAU), professores especialistas químicos da Universidade Federal de Uberlândia estiveram com membros da ACIUB, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), e Sindicato Intermunicipal do Turismo (SindTur) em busca de soluções estratégicas para diminuir os custos das empresas.

Fábio Bertolucci, presidente da Abrasel e também empreendedor na cidade de Uberlândia, compartilha que é cobrado um percentual em cima do consumo de água e esgoto, e que a cada dois meses os empreendedores precisam contratar um laboratório, arcando com os custos, para que seja feita uma coleta dos efluentes lançados na rede de esgoto. “Então é feito uma análise, e baseado no resultado desta pesquisa é aplicado este percentual de cobrança, entretanto, se eu estou fora dos parâmetros é aplicado um percentual que fica muito alto, muitas vezes equivalente a 100% dos meus gastos com água. Isso acaba sendo um percentual considerável, levando em conta que já pagamos a taxa de esgoto”, conta ele.

Assim, em busca de uma solução viável e ambientalmente correta para apoiar os empresários de Uberlândia que aderiram ao Premend, a Aciub recebeu em sua sede, representantes das entidades, e os professores de Química da UFU, para apresentarem o cenário, taxas e preços atuais. Os especialistas puderam entender melhor os processos que são adotados obrigatoriamente, e os valores cobrados. Agora, com o apoio dos especialistas, o próximo passo é traçar soluções que possam ser utilizadas para buscar uma redução dos custos para os empresários.

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