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MG atrai negócios e projeta injeção de R$ 300 bi até 2026

Minas Gerais estabeleceu meta ousada para atração de novos negócios para o Estado e geração de empregos para as famílias nos próximos quatro anos. Segundo a Invest Minas, agência de atração de investimento ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), nesta gestão do governador Romeu Zema, a expectativa é garantir um aporte de R$ 300 bilhões de empreendimentos que queiram implantar unidades no Estado ou que desejam expandir a atuação no mercado mineiro.

No ano passado, o Estado fechou com R$ 274,4 bilhões em investimentos formalizados, 83% a mais que a meta de R$ 150 bilhões traçada no início da primeira gestão Zema, o que contribuiu para garantir 630 mil empregos com carteira assinada de janeiro de 2019 a novembro de 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do então Ministério do Trabalho e Previdência.

“Temos dois grandes desafios agora. O primeiro, consolidar esses investimentos atraídos nos últimos quatros anos. Desses R$ 274 bilhões, 60% já estão em plena implantação. O restante está em fase de licenciamento ambiental e até buscando financiamentos para o projeto. Mas a notícia é boa, a média internacional dessa conversão é de 50%. Estamos acima da melhor prática global. O segundo desafio, é buscar mais. A gente tem que plantar todo dia para colher lá na frente. Estabelecemos essa meta muito ousada em termos de atração de investimentos, que é de R$ 300 bilhões”, conta João Paulo Braga, diretor-presidente da Invest Minas.

Em relação ao mercado de trabalho, Minas quer fechar 2023 com uma economia em pleno emprego. “Nós temos a ambição de chegar nos 5% de desemprego, que seria aí um nível considerado de pleno emprego, refletindo um pouco do discurso do governador, que é o sonho dele de garantir um emprego digno para cada mineiro”. Para isso, a expectativa é assegurar a geração neste ano de pelo menos 150 mil empregos com carteira assinada.

A taxa de desemprego hoje em Minas Gerais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 6,3% referente ao terceiro trimestre de 2022, o que representa 722 mil pessoas sem ocupação. Na economia considerada em pleno emprego, a taxa de desocupação normalmente fica entre 3% e 5% da População Economicamente Ativa (PEA) e os trabalhadores conseguem ingressar ou voltar ao mercado de trabalho com mais agilidade e em um menor tempo possível.

Investimentos

Minas está conseguindo fechar janeiro com dois grandes projetos que vão ser implantados no estado. A Midea, multinacional chinesa fabricantes de produtos da linha branca, conseguiu o licenciamento para a instalação em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Serão investidos, inicialmente, R$ 575 milhões, com a geração de 500 empregos diretos. Na quinta-feira (26/1), a Heineken recebeu também do Comitê de Política Ambiental (Copam) a licença para implantação em Passos, município localizado também na região Sul de Minas. Os aportes são de R$ 2,4 bilhões e geração de 350 empregos diretos.

“Nós já temos uma fábrica de refrigeradores em Extrema, Sul de Minas, que á a Panasonic. Agora, com essa fábrica da Midea, a gente cria uma dinâmica de desenvolvimento da cadeia do setor de linha branca ali na região. Fechamos janeiro, dentre muitos projetos, com esses dois, de alto poder transformador sendo licenciados, para começar efetivamente a serem implantados”, explica João Paulo.

Neste mês, houve também o anúncio de investimento da Usiminas, com aporte de R$ 3,6 bilhões em Ipatinga, no Vale do Aço. Desse montante, R$ 2,7 bilhões serão destinados à reforma do alto-forno 3 (iniciada em 2019), com a geração de 8 mil empregos temporários, e o restante na recuperação e reforma das caldeiras 2 e 3.

A Fulwood S.A. também inicia neste ano em Minas a construção de pelo menos dois novos condomínios logísticos, com investimentos de R$ 355 milhões nas cidades de Betim, na Grande BH, e em Extrema, no Sul de Minas. A empresa estima a geração de 2,5 a 3 mil empregos diretos para os mineiros quando essas estruturas já estiverem em operação.

O diretor presidente da Invest Minas lembra ainda que representantes da Vallourec, em reunião com o governo neste mês, sinalizaram mais investimentos que serão realizados no estado.

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

Minas Gerais estabeleceu meta ousada para atração de novos negócios para o Estado e geração de empregos para as famílias nos próximos quatro anos. Segundo a Invest Minas, agência de atração de investimento ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), nesta gestão do governador Romeu Zema, a expectativa é garantir um aporte de R$ 300 bilhões de empreendimentos que queiram implantar unidades no Estado ou que desejam expandir a atuação no mercado mineiro.

No ano passado, o Estado fechou com R$ 274,4 bilhões em investimentos formalizados, 83% a mais que a meta de R$ 150 bilhões traçada no início da primeira gestão Zema, o que contribuiu para garantir 630 mil empregos com carteira assinada de janeiro de 2019 a novembro de 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do então Ministério do Trabalho e Previdência.

“Temos dois grandes desafios agora. O primeiro, consolidar esses investimentos atraídos nos últimos quatros anos. Desses R$ 274 bilhões, 60% já estão em plena implantação. O restante está em fase de licenciamento ambiental e até buscando financiamentos para o projeto. Mas a notícia é boa, a média internacional dessa conversão é de 50%. Estamos acima da melhor prática global. O segundo desafio, é buscar mais. A gente tem que plantar todo dia para colher lá na frente. Estabelecemos essa meta muito ousada em termos de atração de investimentos, que é de R$ 300 bilhões”, conta João Paulo Braga, diretor-presidente da Invest Minas.

Em relação ao mercado de trabalho, Minas quer fechar 2023 com uma economia em pleno emprego. “Nós temos a ambição de chegar nos 5% de desemprego, que seria aí um nível considerado de pleno emprego, refletindo um pouco do discurso do governador, que é o sonho dele de garantir um emprego digno para cada mineiro”. Para isso, a expectativa é assegurar a geração neste ano de pelo menos 150 mil empregos com carteira assinada.

A taxa de desemprego hoje em Minas Gerais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 6,3% referente ao terceiro trimestre de 2022, o que representa 722 mil pessoas sem ocupação. Na economia considerada em pleno emprego, a taxa de desocupação normalmente fica entre 3% e 5% da População Economicamente Ativa (PEA) e os trabalhadores conseguem ingressar ou voltar ao mercado de trabalho com mais agilidade e em um menor tempo possível.

Investimentos

Minas está conseguindo fechar janeiro com dois grandes projetos que vão ser implantados no estado. A Midea, multinacional chinesa fabricantes de produtos da linha branca, conseguiu o licenciamento para a instalação em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Serão investidos, inicialmente, R$ 575 milhões, com a geração de 500 empregos diretos. Na quinta-feira (26/1), a Heineken recebeu também do Comitê de Política Ambiental (Copam) a licença para implantação em Passos, município localizado também na região Sul de Minas. Os aportes são de R$ 2,4 bilhões e geração de 350 empregos diretos.

“Nós já temos uma fábrica de refrigeradores em Extrema, Sul de Minas, que á a Panasonic. Agora, com essa fábrica da Midea, a gente cria uma dinâmica de desenvolvimento da cadeia do setor de linha branca ali na região. Fechamos janeiro, dentre muitos projetos, com esses dois, de alto poder transformador sendo licenciados, para começar efetivamente a serem implantados”, explica João Paulo.

Neste mês, houve também o anúncio de investimento da Usiminas, com aporte de R$ 3,6 bilhões em Ipatinga, no Vale do Aço. Desse montante, R$ 2,7 bilhões serão destinados à reforma do alto-forno 3 (iniciada em 2019), com a geração de 8 mil empregos temporários, e o restante na recuperação e reforma das caldeiras 2 e 3.

A Fulwood S.A. também inicia neste ano em Minas a construção de pelo menos dois novos condomínios logísticos, com investimentos de R$ 355 milhões nas cidades de Betim, na Grande BH, e em Extrema, no Sul de Minas. A empresa estima a geração de 2,5 a 3 mil empregos diretos para os mineiros quando essas estruturas já estiverem em operação.

O diretor presidente da Invest Minas lembra ainda que representantes da Vallourec, em reunião com o governo neste mês, sinalizaram mais investimentos que serão realizados no estado.


Novos voos

Ainda dentro das ações de fomento a novos negócios, na última quinta-feira (26/1) o governador Romeu Zema lançou uma política para impulsionar conexões aéreas regionais, nacionais e internacional, por meio do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Durante o evento, assinou decreto que estabelece o abatimento tributário para a querosene de aeronaves, o que será fundamental para ampliar o ambiente de negócios e do turimo no estado.

A Azul Linhas Aéreas é a primeira companhia a aderir à nova política estadual. Com isso, passará a fazer voos diretos para duas cidades do estado americano da Flórida: três voos por semana de Confins para Fort Lauderdale, a partir de junho, e dois voos por semana para Orlando, a partir de setembro.

A Azul também se tornará a primeira companhia aérea brasileira a ter um voo direto para a ilha caribenha de Curaçao, também a partir de junho.

Por Agência Minas

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