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Cérebro Social: a nova maneira de gerenciar pessoas considerando a fisiologia humana

Artigo: Cérebro Social: a nova maneira de gerenciar pessoas considerando a fisiologia humana.

O que acontece no cérebro de uma pessoa quando ela é rejeitada por outra? Esta era a resposta que o pesquisador Naomi Eisenberger queria descobrir quando iniciou um experimento onde voluntários participavam de um jogo eletrônico chamado Cyberball. Durante o jogo os efeitos no cérebro dos voluntários eram monitorados através de um equipamento de ressonância magnética funcional.

Em um dado momento do jogo quando as pessoas se sentiram excluídas, foi detectado angustia ou sofrimento, em outras palavras, o sentimento de exclusão pode provocar o mesmo tipo de reação no cérebro que a dor física.

Precisamos estar conectados socialmente com as pessoas que nos dão carinho, isto é sobrevivência. É devido a esta necessidade que desenvolvemos o elo entre a conexão social e a
dor física, ou seja, o cérebro é um órgão social.

Se observarmos nosso cérebro em repouso, os pensamentos sempre estão voltados a outras pessoas ou para nós mesmos, assim, podemos perceber que todas as reações fisiológicas e neurológicas são moldadas pelas interações sociais.

Diante disto, os desafios das empresas e dos gestores se tornam maiores; apesar do emprego ser considerado uma transação econômica, o cérebro percebe o local de trabalho como um ambiente social. Quando uma pessoa é enganada ou não é reconhecida em seu local de trabalho recebe um impulso neural tão intenso e doloroso como uma pancada na cabeça.

As situações econômicas, sociais, familiares e outras exigem que as pessoas aprendam a racionalizar suas emoções no trabalho, ou seja, aguentam sem reclamar, porém, se tornam pessoas limitadas e sem engajamento, entregam o mínimo possível e os relacionamentos acabam sendo estritamente transacionais devido ao contexto social que estão envolvidas.

Compreender esta necessidade é muito importante para as lideranças. Utilizar este conhecimento pode criar um ambiente colaborativo dentro das organizações, extrair as melhores habilidades de seus colaboradores e proporcionar um ambiente favorável a mudanças. Conseguir a alta performance dos colaboradores utilizando o cérebro social se tronará uma habilidade diferenciada para líderes nos próximos anos, a final, criar um ambiente socialmente reconhecido pela mente dos colaboradores é proporcionar bem estar em um local onde acontece a troca de recursos físicos, intelectual, tempo, econômicos e etc.

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