Com mais de 20 anos de história, o Hospital do Câncer de Uberlândia atende atualmente mais de 8 mil pacientes de mais de 78 cidades da região. Na última segunda (27), a Aciub recebeu em sua reunião semanal da diretoria, conduzida pelo vice-presidente da Associação, Humberto Pereira Carneiro, representantes do Grupo Luta Pela Vida, instituição responsável por auxiliar na manutenção do Hospital. A presidente do Grupo, Thaísa Galicioli, e o coordenador de marketing, Alexandre Oliveira, falaram sobre a estrutura do Hospital, frentes de atuação, ações para arrecadação de recursos, os serviços oferecidos e mais.
Em 2000 foi inaugurado o primeiro piso do Hospital, que abrigava os serviços de quimioterapia e radioterapia para tratamento ambulatorial. Hoje, a comunidade conta com atendimentos nas áreas de Oncologia Clínica, Quimioterapia, Radioterapia, Oncopediatria, Hematologia, Internação de adultos e crianças e Cuidados Paliativos. Auxiliando no pleno funcionamento do HCa, o Grupo Luta Pela Vida trabalha com o Hospital desde o início dos atendimentos e Alexandre Oliveira comentou sobre o papel da ONG. “O objetivo do Grupo é levar o tratamento até o paciente, a humanização, apoio e cuidado a toda essa população que precisa muito, e o câncer, como a gente sempre fala, não espera”, pontuou.
Na oportunidade, o coordenador também compartilhou os próximos passos do HCa e GLPV, que buscam ampliar sua estrutura e serviços para atender a população. De acordo com ele, é previsto a abertura do Centro Cirúrgico Oncológico, que está em ajustes finais, inauguração do Centro de Transplante de Medula Óssea, ampliação do setor de Quimioterapia, e a entrega do Centro de Cuidados Paliativos, que está em fase de equipagem e atenderá os pacientes que, infelizmente, não atendem mais aos tratamentos. Para cumprir estas metas, a solidariedade é peça-chave. “Temos o objetivo de transformar gestos de solidariedade em melhorias na luta pela vida dos pacientes oncológicos”, destacou Alexandre.
A presidente do Grupo Luta Pela Vida, Thaísa Galicioli, relembrou o impacto da pandemia nas arrecadações e como isso influenciou na conclusão de projetos. “Em tempos de pandemia sentimos muito, com isso ficamos nos reinventando. Atividades que antes eram feitas não aconteceram nestes últimos meses, agora, as coisas estão aos poucos retornando, mas precisamos sempre nos preocupar com o que não pode parar, pois o Hospital não parou e nem pode parar”, pontuou.
O vice-presidente da Aciub, Humberto Pereira Carneiro, encerrou o bate-papo ressaltando a importância de futuros encontros para que sejam desenhadas e pensadas possíveis ações em prol do Hospital do Câncer.