O presidente da Aciub, Paulo Romes Junqueira, juntamente com diretores e associados da entidade, participaram, nesta quarta-feira (29), de um encontro com o secretário adjunto de Fazenda de Minas Gerais, Luiz Claudio Fernandes. O evento, realizado pelo Sindicomércio de Uberlândia, em parceria com o Sindicomércio de Ituiutaba e Fecomércio-MG, reuniu empresários da cidade e região, com o objetivo de conhecer a agenda econômica do Governo de Minas Gerais e apresentar propostas de melhorias, especialmente tributárias.
O secretário apresentou o cenário financeiro do Estado, como o déficit de R$ 11,4 bilhões no orçamento em 2019 e a previsão, segundo a LOA, de um déficit de R$ 13 bilhões para 2020. Mesmo com as medidas tomadas pelo governador, que permitiram o aumento da arrecadação de MG em 2019, comparado à 2018, em 4,8%, totalizando R$ 60,3 bilhões, ainda será necessário recorrer ao Regime de Recuperação Fiscal, programa do governo federal para estados em desequilíbrio financeiro. Segundo Luiz Cláudio, esta adesão será concluída em março.
Outras medidas estão sendo planejadas pela secretaria com o objetivo de aumentar a arrecadação estadual, mas onerar para o empresariado, como aumentar a fiscalização daqueles que sonegam impostos. Além disso, ações para simplificar os processos e dar mais transparências para os empreendedores são metas da pasta, que tem realizado reuniões como esta para se aproximar das cidades e empresários.
Para o presidente, este encontro representa a intenção do governo de ouvir e atender as demandas dos empresários. “O empreendedor brasileiro tem muitas obrigações acessórias, que dificultam o crescimento e a atração de investimentos. Simplificar os processos e desburocratizar os negócios, ajudarão a melhorar os índices apresentados aqui hoje, além de contribuir para o crescimento da economia. Percebemos, pela fala do secretário adjunto, que este é objetivo do Estado, que tem buscado trabalhar firmemente neste sentido”, concluiu. O Brasil figura na 124ª posição no ranking de facilidade de fazer negócios. E quando o assunto é tributação, a posição do Brasil é ainda pior, 185ª. Ambos os rankings avaliaram um total de 190 países.
Os presentes puderam participar e tirar dúvidas com o secretário e sua equipe. Também agradeceram a oportunidade de estar próximos do governo, destacando ser a primeira vez que um momento como este acontece.
Fotos: Andressa Naves – Sesc
